Escritor CC mês Julho
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Escritor CC mês Julho
Queres ser o escritor do CC Deste Mês ? Sentes-te capaz de Realizar esse Objectivo? Então do que estás a espera? Agarra-te a uma Folha de Papel e a Uma caneta, Ou até mesmo a uma página do word e ao Teu Teclado e Devora Tudo com a Tua escrita, Faz um Rascunho , Escreve e Apaga as vezes que forem Necessárias até que acabes o texto , De certeza que estará muito bom, va lá participa e envia-nos o teu melhor texto. E Acima de Tudo não te esqueças que Senão fores o Vencedor Deste Mês , poderás sempre Tentar em Todos os Outros .
Para te inscreveres basta responderes a este tópico com os seguintes dados:
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Inscrições abertas até ao dia 15 de Julho de 2011
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Suuzy- Moderadora
Re: Escritor CC mês Julho
se aqui não foi colocado um tema, é porque o tema é de escolha livre (:
téefernandes- Administradora
Re: Escritor CC mês Julho
Ora nem Mais Tée, Como quase sempre tem sido , ou até mesmo sempre (: , vá toquem a participar pessoal
Suuzy- Moderadora
Re: Escritor CC mês Julho
aqui danni.
Nome: ana
Texto:
Já era tarde, eu estava sozinha no meio da rua, com a cabeça encostada aos joelhos, a chorar desalmadamente. Chovia imenso, estava encharcada. Começaram a sair imensos homens dos bares que entretanto fechavam, passam por mim e olhavam-me como se eu fosse lixo. No meio de tanto Homem, de tanto olhar maldoso, de tanto desprezo, agachou-se a mim um homem, pegou-me no queixo e disse:
- Olá.
Olhei-o meio desorientada.
- Porque choras? - Perguntou.
- Para... Enfim... Esquece, não entenderás. - Respondi ao baixar a cabeça.
- Entenderei, acredita.
- Já não sei porque choro. Choro por não ter chorado. Choro por estar sozinha. Choro por tudo o que sofri sem merecer... Choro por querer morrer, desaparecer.
Levantei-me, corri até não poder mais, sentei-me quando já não aguentava e chorei até não ter mais lágrimas. Passado algum tempo, lá estava o mesmo homem outra vez. Vinha tranquilo, parecia não ter pressa, e saber precisamente onde me encontrava.
- Porque fugiste de mim? Como vês, sei e saberei sempre onde te encontrar.
- Que queres de mim? - Disse, assustada.
- De ti? Nada, para ti? Tudo.
- E quem és tu?
- Um dia entendes.
Ele era bonito, de facto. Passeámos, conversou comigo... Nunca ninguém o tinha feito. Eu era, afinal, só uma rapariga, uma miúda, sem amor, sem dinheiro, sem casa... Mas ele não quis saber de nada disso. Foi o único que não me julgou. Passaram-se dias assim. Com ele aprendi o que era sorrir, o que era ser feliz. Com ele aprendi o que é amar, o que é não sofrer, o que é realmente viver.
Passaram-se meses, e ele perguntou-me se eu queria ir viver com ele. Ele já era maior de idade, eu tinha apenas 16 anos, e ele 21... Poderia assumir o poder da minha educação... Ele queria-o, e eu confiava nele. Quando todo o mundo o julgou por andar comigo, eu, uma rapariga que vivia numa instituição, que até ali estava sozinha... Todos o julgaram por gostar de mim, todos. E ele simplesmente não quis saber. Amou-me pelo meu interior e não quis saber de mais nada. Era um Homem rico, tanto em materiais como em emoções, e generosidade. Até julguei que estava comigo por pena, mas aos poucos ele provou-me que realmente me amava, que queria cuidar de mim.
É isto que é o amor. É encontrar o/a tal. É ama-lo/a sem medos, sem preconceitos, sem pensar no que os outros pensam. Amar é ser feliz, ser feliz é ser amado.
Amar não é uma doença, mas sim aquilo que me faz acreditar que ainda me resta alguma coisa na vida: amar-te
Anafs;
Nome: ana
Texto:
Já era tarde, eu estava sozinha no meio da rua, com a cabeça encostada aos joelhos, a chorar desalmadamente. Chovia imenso, estava encharcada. Começaram a sair imensos homens dos bares que entretanto fechavam, passam por mim e olhavam-me como se eu fosse lixo. No meio de tanto Homem, de tanto olhar maldoso, de tanto desprezo, agachou-se a mim um homem, pegou-me no queixo e disse:
- Olá.
Olhei-o meio desorientada.
- Porque choras? - Perguntou.
- Para... Enfim... Esquece, não entenderás. - Respondi ao baixar a cabeça.
- Entenderei, acredita.
- Já não sei porque choro. Choro por não ter chorado. Choro por estar sozinha. Choro por tudo o que sofri sem merecer... Choro por querer morrer, desaparecer.
Levantei-me, corri até não poder mais, sentei-me quando já não aguentava e chorei até não ter mais lágrimas. Passado algum tempo, lá estava o mesmo homem outra vez. Vinha tranquilo, parecia não ter pressa, e saber precisamente onde me encontrava.
- Porque fugiste de mim? Como vês, sei e saberei sempre onde te encontrar.
- Que queres de mim? - Disse, assustada.
- De ti? Nada, para ti? Tudo.
- E quem és tu?
- Um dia entendes.
Ele era bonito, de facto. Passeámos, conversou comigo... Nunca ninguém o tinha feito. Eu era, afinal, só uma rapariga, uma miúda, sem amor, sem dinheiro, sem casa... Mas ele não quis saber de nada disso. Foi o único que não me julgou. Passaram-se dias assim. Com ele aprendi o que era sorrir, o que era ser feliz. Com ele aprendi o que é amar, o que é não sofrer, o que é realmente viver.
Passaram-se meses, e ele perguntou-me se eu queria ir viver com ele. Ele já era maior de idade, eu tinha apenas 16 anos, e ele 21... Poderia assumir o poder da minha educação... Ele queria-o, e eu confiava nele. Quando todo o mundo o julgou por andar comigo, eu, uma rapariga que vivia numa instituição, que até ali estava sozinha... Todos o julgaram por gostar de mim, todos. E ele simplesmente não quis saber. Amou-me pelo meu interior e não quis saber de mais nada. Era um Homem rico, tanto em materiais como em emoções, e generosidade. Até julguei que estava comigo por pena, mas aos poucos ele provou-me que realmente me amava, que queria cuidar de mim.
É isto que é o amor. É encontrar o/a tal. É ama-lo/a sem medos, sem preconceitos, sem pensar no que os outros pensam. Amar é ser feliz, ser feliz é ser amado.
Amar não é uma doença, mas sim aquilo que me faz acreditar que ainda me resta alguma coisa na vida: amar-te
Anafs;
; chocapiic- Adepto
Re: Escritor CC mês Julho
nome: patrícia carvalho
texto:
patrícia carvalho
texto:
- Spoiler:
- Choveu toda a tarde. Não me imaginava sair deste beco, porém teve de acontecer, tive forças para viajar entre mundos, culturas, sorrisos. Tive a força de me aguentar de pé, mas ... caí redonda no chão sem pensamentos a olhar para o cimento sem cor do meu quarto, adormeci.
Abriu o céu, senti os raios ultra-violeta na minha face, inacreditável senti-me viva, saltei do chão e fui tomar um duche de água refrescante, visto umas roupas soltas e pego na bicicleta e vou pelo mundo fora, vou sem preocupações, vou com o vento refrescante a bater-me no corpo, soube-me tão bem, e ainda melhor quando choveu, cantei como nunca tinha cantado, sem vergonha, senti-me livre, viajei por culturas, sorrisos.
Vi como as viajem podem mudar a maneira de ser das pessoas, sendo deste modo que viajei todos os dias, sentia-me livre a cada viagem que tinha com a companhia da minha bicicleta e sem as preocupações da crise, da comida, de tudo !
patrícia carvalho
patricia carvalho- Moderadora
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